fbpx

Em tempos de pandemia, como manter a sua equipe engajada?

Em poucas semanas, o mundo virou de cabeça para baixo. Há alguns dias, as pessoas trabalhavam em seus escritórios e quase que do dia para noite foram obrigadas a trabalhar de casa. Quem nunca havia feito home-office na vida viu a necessidade de fazer essa adaptação de forma abrupta. Mas, qual seria o papel do líder neste momento tão delicado para as equipes e como fazer para manter o foco nos resultados?

Trabalhando em casa, além da angústia da incerteza do dia seguinte causada por uma crise mundial sem precedentes, os colaboradores convivem diariamente com fatores causadores de distrações. A quantidade de pessoas em casa simultaneamente com atividades diferentes, as atividades rotineiras de casa ou até mesmo as redes sociais são  fatores que contribuem para que os resultados que eram obtidos anteriormente não sejam alcançados com a mesma facilidade.

Para que o engajamento da equipe e os resultados se mantenham é crucial o papel do líder com uma nova atitude. O  gestor precisa mais do que nunca ser presente e autêntico. O momento vai exigir que ele esteja próximo de sua equipe, mesmo que de forma online, fazendo reuniões rápidas diárias.

Mais do que simplesmente fazer encontros virtuais com os liderados, o líder precisa entender que deve estar cada vez mais aberto a ouvir seus colaboradores. A escuta ativa é extremamente importante para entender cada um dos liderados individualmente e ser mais assertivo nos direcionamentos.

Tenha uma comunicação objetiva e aberta com os seus liderados. Não pressuponha que eles vão entender a sua mensagem. Garanta que a mensagem está clara para todos. Desse modo, você manterá a equipe com um propósito comum.

Compartilhe com os seus liderados as dificuldades, dores e estratégias corporativas, para que eles possam ajudar a encontrar alternativas e soluções. Para isso, proponha grupos de trabalho que discutam os problemas e proponham alternativas. Uma boa prática é que façam sessões de design thinking para analisarem as alternativas “fora da caixa”.  Um aspecto importante é que o líder deve manter uma mente aberta a qualquer tipo de sugestão por muito inusitada que possa parecer.

Uma última dica importante para manter o engajamento é lembrar de celebrar as conquistas que estamos alcançando diariamente. Seja por uma entrega de uma sprint, seja pela cura de um colega ou por qualquer outra razão, não deixe de  incentivar o tradicional happy hour mesmo que virtualmente. Pegue uma cerveja, conte histórias, sugira que alguém apresente os seus dotes artísticos como tocar violão, busque trazer um ambiente leve e descontraído para sua empresa. Nessa hora, são as habilidades não técnicas que alavancam os resultados e mantém uma equipe comprometida com o propósito.

Como o líder de tecnologia deve agir no pós pandemia

Durante os últimos anos, muito se falou e se escreveu sobre o mundo VUCA e a necessidade de transformação digital. Esse termo surgiu para explicar o ambiente pós-Guerra Fria; é um acrônimo para Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity (Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade). Com o surgimento da pandemia, esse ambiente de alta complexidade para os negócios foi potencializado, gerando novas dificuldades como a flexibilidade e adaptabilidade constantes.

Por outro lado, o líder de Tecnologia enfrenta a necessidade de evolução tecnológica constante, mantendo a previsibilidade tradicionalmente necessária para o mundo do negócios. Se não fossem estas variáveis suficientemente complexas para gerenciar em simultâneo, esse líder seria pressionado num mercado pós pandemia por mais resultados com menos investimento para que possa se recuperar dos impactos gerados pela pandemia.

De acordo com um estudo elaborado pela consultoria KPMG, embora exista a necessidade de evolução tecnológica decorrente da digitalização, apenas 48% dos líderes de Tecnologia esperam aumento de orçamento no próximo ano, quando antes da pandemia, esse número era de 57%. Por outro lado e de acordo com o mesmo estudo, cerca de 61% dos líderes de Tecnologia entrevistados têm uma participação importante nos conselhos de administração influenciando diretamente na estratégia de negócio das empresas.

Ou seja, o líder de tecnologia tem um papel crucial na retomada dos negócios de um modo estratégico. E, para que isso seja possível de um modo mais eficaz do que eficiente, alguns aspectos devem ser considerados.

Evolução líquida

A quantidade de possibilidades de evolução é praticamente infinita e surgem diariamente novas ferramentas e tecnologias. A estratégia de evolução deve passar a considerar ferramentas tecnológicas como big data, DevOps, inteligência artificial, mobile, blockchain, etc. Esta infinidade de possibilidades gera dúvidas e incertezas sobre qual o caminho ideal. Para simplificar, essa evolução deve adotar uma estratégia “liquida”. Isso significa que deverá ser mais flexível, versátil, adaptável e de alto impacto, como ocorre com a água, que é forte, é flexível e avança para onde há oportunidade. As grandes plataformas e arquiteturas tendem a ser menores, mais versáteis e experimentais.

Tecnologia inteligente

Para que o resultado seja potencializado, torna-se necessário que a experiência do usuário seja diferenciada. Para tal, é crucial a assertividade na entrega do produto ou serviço por intermédio da hiper personalização. Isso é possível pela utilização da tecnologia para gerar dados e transformar em insights. Cada vez mais se fala que a Era do Petróleo foi substituída pela Era dos Dados.

Várias empresas, chamadas data driven companies, baseiam os seus modelos de negócio no tratamento dos dados. Para que as aplicações sejam mais inteligentes, é importante a adoção de plataformas de big data conectadas com plataformas de interpretação de imagens com inteligência artificial. Os negócios dificilmente sobreviverão se não investirem no tratamento dos dados disponíveis e basearem as suas decisões nas informações geradas.

Modularização

A estratégia de evolução precisa considerar a conexão com serviços, produtos ou dados externos ao invés da tradicional estratégia de sourcing interno. Esta abordagem necessita de um novo olhar para questões como a segurança da informação. No entanto, esse novo desafio não pode impedir que esta estratégia seja considerada porque a mesma possibilita maior time de market, utilizar serviços altamente especializados e de alta qualidade além de possibilitar e monetizar a disponibilização dos meus serviços e dados. Um exemplo é a utilização dos serviços disponibilizados pelo Google Maps ao invés de desenvolver esse tipo de serviço.

Execução ágil

A adoção dos métodos ágeis por toda a organização é a chave para que a execução da estratégia seja mais flexível. A utilização dos ciclos curtos de feedback possibilita a redução do risco e maximização do resultado. O custo também será reduzido porque estes processos possibilitam que a execução seja mais eficaz (fazer certo o que precisa ser feito) ao invés de eficiente (fazer tudo bem feito); Um aspecto importante sobre este ponto é a necessidade de praticar o desapego da tradicional estabilidade adotando uma cultura de aprendizado constante e tolerância ao erro.

O líder de tecnologia assumiu um novo papel na estratégia das empresas neste novo mundo pós pandemia. A volatilidade, complexidade e incerteza são uma constante e para isso, esse novo líder precisa ter plataformas mais flexíveis e adaptáveis que lhe permitam mudar a estratégia rapidamente e serem pioneiros na entrega dos produtos e serviços.

A pandemia não acabou, e agora? Criatividade é a chave corporativa em 2021

O ano de 2021 chegou e, ao contrário do que muitos imaginavam, o tão sonhado ‘pós-pandemia’ está longe de acontecer. As organizações e as pessoas seguem na batalha para lidar com os severos impactos econômicos, sociais e até mesmo políticos. Em meio a tudo isso, a única coisa que se sabe é que ainda vamos conviver com o coronavírus. Quase um ano depois do início, não é possível afirmar se esse vírus vai sumir ou não nos próximos meses. O que se sabe é que as organizações terão que adotar muitas ações para se reinventarem e se adaptarem em meio a um conjunto de incertezas que envolve a economia do mundo e também no Brasil.

Projeções econômicas já indicam taxas de desemprego no Brasil entre 15% e 20%. Segundo o FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), por exemplo, na média anual o índice de desemprego em 2021 deve atingir 15,6% da população.

Embora exista a possibilidade de um pequeno crescimento da economia brasileira em 2021, as previsões indicam que o mesmo será baixo. Além do desemprego e crescimento baixo, o mundo está passando por um período de polarização política que, sem dúvida nenhuma, vai gerar instabilidade ao longo do ano. Duas palavras podem definir o que vem pela frente: persistência e criatividade para chegarmos ao fim do ano um pouco melhores.

Para ultrapassar esses desafios, algumas boas dicas:

Foco na estratégia

Tradicionalmente, no início de cada ano são definidas as estratégias a médio e longo prazo. Torna-se fundamental que haja visão de futuro, mas neste momento é preciso focar na definição de um plano a curto prazo. Existe a necessidade de monitorar metas em ciclos bem menores do que se costumava fazer reduzindo de ciclos anuais para trimestrais ou até mesmo mensais. Essas avaliações possibilitam verificar a ocorrência de oscilações permitindo a tomada de medidas corretivas que o levem a uma estratégia mais assertiva

Também pode ser importante utilizar frameworks como por exemplo OKR que propiciam uma maior versatilidade em tempos de volatilidade e que têm princípios de metas compartilhadas. Isso faz com que todos estejam mais envolvidos na solução e não apenas a alta liderança. As metas devem ser cada vez mais compartilhadas e definidas por toda a organização.

Gestão ágil

Outro aspecto importante é praticar o Business Agility. Esta deve ser uma prática comum para evitar qualquer tipo de desperdício, pois não é mais possível desperdiçar tempo e oportunidades num cenário super volátil e incerto. Para se manterem competitivas, as empresas precisam acompanhar rapidamente as mudanças e para isso precisam monitorar constantemente o impacto e o resultado das mudanças implementadas.

Essa gestão ágil pode ser o grande diferencial para chegar ao final de 2021 com um negócio um pouco mais saudável ou até mesmo sobreviver a este tsunami que estamos vivendo;

Questões operacionais

Se há alguns anos já se falava em redução de custos operacionais, agora isso é imperativo. Não é possível mais perder dinheiro em uma operação pouco automatizada. É urgente manter o foco em automação, em muita tecnologia, principalmente em atividades que são ‘comoditizáveis’. Paralelamente utilizar essa tecnologia para gerar o máximo possível de dados que conduzam ao suporte da estratégia, à base da decisão para onde caminha a organização.

Por um lado, isso vai trazer assertividade ao negócio e criar novas oportunidades de negócio. Por outro lado, vai gerar um negócio mais saudável do ponto de vista financeiro.

Pessoas

Mais do que nunca é preciso focar no desenvolvimento das habilidades não-técnicas dos colaboradores. O diferencial em tempos de volatilidade está na colaboração da equipe e criatividade na busca por novos modelos e ideias. Essas habilidades precisam ser desenvolvidas e incentivadas para que as pessoas se envolvam num propósito comum, e este propósito deve estar alinhado à estratégia da empresa.

Essa necessidade de desenvolvimento Humano deverá tambem ser feita em ciclos curtos para que os investimentos sejam assertivos e gerem resultados rápidos. Poderá, por exemplo, ser utilizado o framework Modelo Ágil Comportamental (MAC), explicado no livro “O poder da simplicidade no mundo ágil” de Susanne Andrade, que foi criado para desenvolver várias habilidades não técnicas cruciais para este novo mundo ágil.

Por tudo isso, o modelo em 2021 será diferente. As pessoas já se habituaram com o modelo híbrido de trabalho, que veio para ficar. O fato é que o padrão convencional da sociedade mudou. O modo de consumo mudou. O formato do trabalho mudou e até mesmo a forma como as pessoas se relacionam mudou. O aumento dessa complexidade e volatilidade gera novas necessidades e, acima de tudo, uma liderança mais compartilhada e criativa que permita reinventar os negócios e obter os resultados.

A criatividade é uma característica humana e, para que o negócio possa absorvê-la, todos na organização precisam contribuir com mais versatilidade e flexibilidade. Na verdade, a Covid nos ensinou que os negócios não sobrevivem mais sem as pessoas. E, por isso, a liderança deve dar uma ênfase maior à questão do desenvolvimento humano.

Sou líder na era digital. E agora?

Carlos Baptista

Durante os últimos anos temos presenciado uma revolução tecnológica que permitiu a democratização do conhecimento. Chegamos numa era onde a informação está disponível gratuitamente para a grande maioria das pessoas. Esse é um dos fatores que condicionaram as novas gerações formadas por pessoas mais inquietas, conscientes e imediatistas. Essa é a realidade dos consumidores e funcionários do novo mundo digital.

E para aqueles que lideram as equipes formadas por esta nova geração? Quais são os novos desafios para liderar nesta nova era repleta de incertezas e hipóteses? Como liderar as equipes com várias gerações e mindsets distintos?

O líder precisa se reinventar para conseguir entender a equipe além das capacidades técnicas. Os impactos desta nova liderança são a médio e longo prazo mas são mais sustentáveis dada a nova realidade. Para que possa se reinventar destaco algumas dicas para esta nova era da liderança

 

Líder “em construção”

Considere-se sempre uma versão inacabada. Ser um líder, principalmente na nova era, é uma “arte” de interpretar os “sinais” dos liderados. Treine, estude e observe. A construção das nossas habilidades não é só formação acadêmica, mas também leitura de um livro, artigos ou ver uma palestra de um líder inspirador. Não deixe de dedicar tempo de qualidade para o seu autodesenvolvimento. Ser um bom líder começa pela sua auto liderança.

Líder Humano

O novo líder precisa ter novas habilidades mais relacionadas com as questões Humanas do que com as questões técnicas. Precisa aprender sobre negociação e inteligência emocional para que possa motivar a equipe e influenciar rumo à estratégia da organização. Ser um líder mais Humano significa ser mais genuíno e próximo do Ser Humano que está por trás do cargo.

Líder inovador

Além de necessitar estar conectado com novos métodos e tecnologias inovadoras, o líder precisa incentivar a inovação junto da sua equipe. Isso significa que precisa permitir que a equipe teste novos métodos ou tecnologias e, caso não alcance o resultado esperado, entender que o teste foi aprendizado e não um erro.

Líder da diversidade

A mistura de gerações e perfis é uma realidade. Aproveite o melhor de cada uma das gerações para potencializar o resultado. Por exemplo, canalize a inquietude de alguns para a implementação das soluções mais arrojadas ou aproveite a experiência para os processos de validação de qualidade. O fato é que esses perfis vão e devem coexistir para que possa formar equipes pluridisciplinares não só do ponto de viste técnico e de negócio como também de atitude e comportamentos.

 

Estas são algumas das dicas simples para que possa se tornar um novo líder. Existe uma última dica que está relacionada com uma característica antiga de um líder mas que várias vezes é esquecida em todas as áreas da nossa sociedade. O líder pelo exemplo. Ficamos inseguros e muitas vezes focados na aparência para que o nosso lugar não fique em risco. A necessidade de presença nas redes sociais é representativa dessa atitude. No entanto esquecemos que a nossa capacidade de influência vai muito do modo como agimos e nos comportamos. Dar o exemplo é um modo de influenciar e consequentemente liderar. Isso se aplica em qualquer função dentro da sociedade.

Em recolocação

Você está em fase de recolocação ou está insatisfeito? Se a resposta for sim, veja o vídeo completo e leia essa descrição!!

O que você tem feito para mudar essa realidade? Você está se especializando ou é o “faz tudo”? Se você é o faz tudo, muito provavelmente é um dos fatores que te está gerando insatisfação ou dificuldade em se recolocar.
.
É imprescindível que se reposicione e se conecte com algumas das tecnologias e inovações que já estão chegando, como por exemplo: Computação quântica, Inteligência Artificial, Big Data, etc.
.
É para você que está nessa fase que eu quero apresentar o MentorTech. Neste programa vamos juntos traçar essa trilha de um modo bem objetivo e pragmático. Vem fazer como diversas pessoas já fazem e acelerar o teu caminho. Para saber mais basta ir em: https://carlos.andradebarros.com.br/mentortech/

Eu abro turmas dessa mentoria apenas algumas vezes por ano, então não perca tempo e venha conhecer e quem sabe participar e conhecer o caminho para ser o especialista que você tanto almeja ser.